domingo, 3 de março de 2013

Maçonaria se prepara para escolher seu novo grão-mestre

Sério... não é todo dia que se vê uma notícia dirigida a  nós, "os profanos", como essa no site da Folha de São Paulo. E com destaque a imagem do "olho que tudo vê". Gostaria muito que esse artigo saísse na capa do Jornal O POVO, talvez, as pessoas começassem a entender quem controla o Brasil e está nos bastidores de tudo. Talvez acordassem de toda essa manipulação!!!!!!!!! Vou colocar a notícia aqui na íntegra antes que suma:

Maçonaria se prepara para escolher seu novo grão-mestre

No próximo dia 9, cerca de 40 mil homens que frequentam rituais secretos semanais, usam códigos para reconhecimento mútuo e se tratam socialmente como "irmãos" irão às urnas para escolher seu líder máximo.
Em quase 3.000 lojas maçônicas pelo país, os maçons que ostentam o título de "mestre" do Grande Oriente do Brasil (GOB) --o maior ramo da maçonaria brasileira-- irão escolher seu próximo soberano grão-mestre geral.

Cheia de simbolismos, a organização reproduz internamente a hierarquia institucional da República, com deputados, juízes, governadores e outros. Dentro da instituição, e guardadas as proporções, o cargo em disputa equivale ao da presidente Dilma Rousseff.
A maçonaria costuma ser definida pelos próprios maçons como um clube que reúne "homens livres e de bons costumes", patrióticos e engajados em promover os princípios do lema "liberdade, igualdade e fraternidade".
Os rituais secretos são feitos em templos decorados com imagens celestes, falsas colunas gregas e símbolos do zodíaco. Lojas são os grupos fixos de maçons que se reúnem para os rituais.
Dentro da ordem há várias designações, usadas conforme o status do filiado: chanceler, guardião, soberano, venerável, eminente e sapientíssimo são algumas delas.
Em certos locais, maçons são reconhecidos pelo engajamento em ações filantrópicas. No senso comum, levam a fama de homens influentes e misteriosos que se ajudam para enriquecer, "um estereótipo bem distante da realidade", diz o engenheiro Francisco Anselmo, deputado maçom e estudioso do assunto.
Editoria de Arte/Folhapress
DISPUTA
Na eleição do GOB, o Grande Oriente do Brasil, o candidato mais conhecido é o senador (da República mesmo) Mozarildo Cavalcanti, do PTB de Roraima. Como maçom, ele é deputado da Assembleia Federal Legislativa da entidade. "Sou o único brasileiro deputado e senador ao mesmo tempo", gosta de repetir.
Concorrendo pela terceira vez --ele perdeu em 1993 e 1998--, Mozarildo tirou quatro meses de licença do Senado para dedicar-se com mais afinco à campanha. Com isso, deixou de participar da eleição de Renan Calheiros (PMDB-AL) para presidente do Congresso, por exemplo.
O nome de Mozarildo ganhou algum destaque no noticiário na época da demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Ele era contra a remoção dos fazendeiros da área, mas acabou derrotado quando o Supremo Tribunal Federal bateu o martelo sobre o tema.
Mozarildo ainda costuma ser citado como o campeão do uso da Cota para Exercício da Atividade Parlamentar, a verba para reembolso de viagens, consultorias e outros gastos. Em 2012, ele usou R$ 464 mil contra uma média de R$ 268 mil de seus colegas. Em 2011, também liderou.
Editoria de Arte/Folhapress
Na maçonaria, porém, ele é mais conhecido como o maior propagador da ideologia maçônica no Congresso. Uma pesquisa simples no site do Senado lista 87 pronunciamentos de Mozarildo sobre o assunto. Para efeito de comparação, o site informa que Eduardo Suplicy (PT-SP) fez 77 pronunciamentos com a expressão "renda básica".
No plenário, Mozarildo já leu o Manifesto da Grande Loja Maçônica de Roraima, já prestou homenagem ao Dia do Pai Maçom e já fez "uma análise do papel histórico da maçonaria no mundo, ressaltando a operosidade da instituição no contexto social".
Um dos maiores orgulhos do senador no parlamento é o livro "O Senado e a Maçonaria" (472 páginas), assinado por ele e pelo ex-senador Efraim Morais (DEM-RN), também maçom. Impressa na gráfica do Senado, a obra reúne 44 discursos de atuais e ex-senadores sobre o tema.
TRADIÇÃO
Em campanha, Mozarildo faz discurso pela abertura do Grande Oriente. "A maçonaria precisa sair da clausura, ser menos conservadora", diz. "Não pode se contentar em ser uma entidade só de cerimônias e condecorações."
Suas ideias de abertura, porém, não contemplam a revisão de algumas regras discriminatórias da entidade, como a recusa à participação de mulheres e o veto à filiação de deficientes físicos, tradições herdadas da Idade Média, dos primeiros grupos de pedreiros de templos, muralhas e castelos na Europa--a origem da instituição.
Outra cláusula fundamental da maçonaria é a não aceitação de ateus. Todo filiado é obrigado a acreditar em algum ser superior, independentemente da religião. Como pode ser qualquer deus, esse ser superior é chamado internamente de Grande Arquiteto do Universo, simbolizado pela letra "G".
Um dos concorrentes de Mozarildo na disputa é o atual grão-mestre geral do Grande Oriente do Brasil, o servidor público aposentado do Banco Central Marcos José da Silva, candidato à reeleição.
Editoria de Arte/Folhapress
Silva faz campanha ressaltando realizações de sua gestão, sempre dando ênfase aos aspectos financeiros. Além da manutenção de anuidade de R$ 90 por cinco anos "sem reajuste", o destaque é a construção de um centro cultural maçônico de 4.900 m² em Brasília, "obra de R$ 12 milhões totalmente paga à vista", ressalta João Guimarães, seu chefe de gabinete.
O terceiro aspirante é o advogado Benedito Marques Ballouk, membro do Tribunal de Contas do Município de São Paulo na "vida profana", como diz o jargão maçom; ex-grão-mestre de São Paulo na "vida maçônica", o equivalente a governador.
Na disputa, Ballouk também clama por modernização. Depois de exaltar a participação de maçons ilustres na Independência, na Proclamação da República e na Abolição da Escravatura --exaltações, aliás, feitas por todos os maçons ouvidos para esta reportagem--, Ballouk repete o mantra de sua campanha: "A maçonaria precisa voltar a ser parte da elite estratégica do país; hoje somos só uma elite convencional".
INFLUÊNCIA
Fundado em 1822, o Grande Oriente do Brasil é uma das três maiores "potências" maçônicas do país. Em 1927, por divergências eleitorais, um grupo saiu e fundou uma ordem concorrente, conhecida como Grandes Lojas. Em 1973, após nova ruptura, surgiu a "obediência" Grandes Orientes Independentes. Estima-se que, juntas, as três tenham 220 mil maçons.
O próximo comandante do Grande Oriente deverá assumir o controle da entidade num momento histórico paradoxal em seus 190 anos.
Contando mestres (os únicos votantes), companheiros e aprendizes --os três estágios internos--, são 78 mil maçons associados à ordem. A entidade nunca teve tanta gente. Mas, numa avaliação bastante comum entre os próprios adeptos, nunca foi tão pouco influente.
Entre os notáveis sempre louvados estão figuras como José Bonifácio, Patriarca da Independência e primeiro grão-mestre da instituição, D. Pedro I, Rui Barbosa, marechal Deodoro da Fonseca e Joaquim Nabuco.
Hoje, o mais ilustre é o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que, no entanto, não costuma ser citado com muito entusiasmo por seus "irmãos". "Faz tempo que ele não aparece por aqui, acho que está inativo", diz o coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo Antonio Carlos Mendes, maçom oficial de gabinete do Grande Oriente paulista.
Nas contas de Mozarildo, há hoje 58 deputados federais maçons no Congresso Nacional e outros seis senadores. "Uma das minhas propostas é organizar a bancada da maçonaria", afirma. "Imagine só: seria maior que a de muitos partidos de hoje."
Enquanto a bancada não se organiza, os maçons da Câmara e do Senado só são notados quando sobem à tribuna para prestar homenagens à organização quando é 20 de agosto, o Dia do Maçom. No Senado, os seis que sempre comparecem, além de Mozarildo, são Alvaro Dias (PSDB-PR), Cícero Lucena (PSDB-PB), Gim Argelo (PTB-DF), Jayme Campos (DEM-MT), Sérgio Souza (PMDB-PR) e Valdir Raupp (PMDB-RO)

http://www1.folha.uol.com.br/poder/1239836-maconaria-se-prepara-para-escolher-seu-novo-grao-mestre.shtml

3 comentários:

  1. salu qual o tipo de rituais q eles fasem ?

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    1. Eu não sei. Muito se especula mas é difícil saber exatamente.
      A única coisa que até agora sabemos é sobre o rito de iniciação e mais nada. Tenho alguns livros maçônicos que consegui comprar e também alguns livros que eu herdei de meu vizinho que era maçon. Dos livros que herdei dele, 2 eram, sem sombra de dúvidas, da maçonaria e outros eram sobre o Egito, mesopotâmia, Grécia antiga. Infelizmente, em meio a mudanças de minha vida, alguns foram perdidos e naquela época eu tinha apenas 15 anos! Ele era inteligentíssimo e eu adorava ler os livros que ele tinha pois tudo sobre civilizações antigas me fascinava. Quando ele faleceu, deixou todos os livros pra mim. Só descobri que ele era maçon depois de anos...
      Mas eu lembro claramente que um desses livros, dizia que nos ritos um "ser" se fazia presente, mas tipo, não era o mais importante. É como se esse "ser" devesse estar ali mas não fosse a atração. Eu li algo parecido em um livro que comprei no sebo. Tenho outros livros também, e um deles fala sobre ritos mas eu ainda não o li. Quando vi sua pergunta, eu fui ver nele algo mas só vi algumas evocações.
      O livro a que me refiro se chama Dogmas e ritual de alta magia.
      Eu também tenho um outro chamado de Kabbala prática além do Moral e Dogmas. Eu ainda não os li, pois acho que preciso aprender mais para entender o que estou lendo. Os dois primeiros livros são um pouco "pesados" e , não sei se eu é que sou muito ignorante, mas os ritos não me parecem algo "bom". Um deles tem até ilustrações para fazer com o corpo e tudo. É horripilante para mim ...
      O único que li é o a origem oculta da maçonaria, escrita por um maçon e esse também fala um pouco sobre isso.
      Já li também inúmeros artigos, os "disponíveis" nos sites maçônicos e eu não pude ver muito lá, portanto, amigo, o que eles de fato fazem , é algo que ninguém sabe, poucos viram e os que viram não estão dispostos a nos contar.
      O blog do revista conspiração também possui muitos artigos interessante que especulam sobre isso. Dá uma olhada lá.
      sei que não ajudei muito,
      mas a resposta final minha é : eu ainda não sei e não sei também se estou pronta pra isso.
      um grande beijo

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  2. So para deixar claro meu querido leitores. Nunca mais nunca mesmo o mundo profano sabera o que de fato ocorre dentro de uma loja maconica.Ainda sim que muitos macons deixem de frequentar eles jamais dizem o que se passa dentro de lojas.Ha ele e' dado o a autorizacao de mentir, contar hisotrias, lendas urbanas mas somente para lidibriar a toda uma sociedade profana.Tenha certeza de uma coisa. "Tudo o que acontece no mundo todo primeiro passar por dentro de uma loja maconica.

    Que o G.'.A.'.D.'.U.'. abencoe todos voces. Jander Freitas Ven.'.Mestre.'.

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