Os dogons
do Mali são um povo que vive em uma remota região no interior da África
Ocidental - são cerca de 200 mil e a sua maioria vive em aldeias penduradas nas
escarpas de Bandiagara, ao leste do Rio Níger. Não são considerados primitivos
pois possuem um estilo de vida bastante complexo mas não são excelentes candidatos a
possuir conhecimentos científicos , mas surpreendentemente, possuem um
conhecimento muito preciso do sistema estelar de Sirius (incluindo pelo menos
uma estrela que ainda não foi identificada pelos astrônomos ,na constelação de cão maior) e dos seus
períodos orbitais.
Os sacerdotes dogons dizem que sabem desses
detalhes, pois receberam esse conhecimento diretamente de seus ancestrais (uma
vez que sua tradição é oral e os desenhos e diagramas das órbitas são
desenhados na areia, usando pedras para posicionar as estrelas e suas
órbitas com desenhos feitos com um simples pedaço de pau) , que foi passando de
geração em geração pelos sacerdotes desde a antiguidade. Vale ressaltar
que Sirius B só foi descoberta, e mesmo assim por meios matemáticos, em
1844, mas os dogons já sabiam claramente todos os detalhes dessa estrela
sem a ajuda de nenhuma parafernália moderna, e isso inclui um telescópio.
Esses
conhecimentos dogons foram publicados pela primeira vez em 1950, no "A
Sudanese Sirius System", escrito pelos antropólogos franceses Germaine
Dieterlen e Marcel
Griaule (imagem ao lado), que viveram muito tempo com os dogons no final dos anos
1940. Os dois cientistas ganharam a confiança dos sacerdotes até o ponto deles
lhe confiarem esses notáveis conhecimentos, muito ligados às suas crenças
religiosas. Muito também é falado sobre eles no livro Os mistérios de Sirius.
Para eles
toda a criação está vinculada à estrelas que eles chamam de Po Tolo,
que significa "estrela semente", qualificada pela astronomia como anã
branca ( Sirius B). Os dogons sabiam que
a Po Tolo tem uma enorme densidade, totalmente desproporcional ao seu reduzido
tamanho e acreditam que isso deve-se à presença do sagala, um metal extremamente
duro e desconhecido na Terra e Continuam descrevendo que as órbitas
compartilhadas da Sirius A e da Sirius B formam uma elipse, com a Sirius A.
Os dogons
também dizem que a Sirius B demora 50 anos para completar uma órbita em volta
da Sirius A, o que foi recentemente confirmado pela astronomia moderna , que
estabeleceu seu período orbital em 50,4 anos.
Igualmente
intrigante é a sua afirmação de que a Sirius B gira em torno do seu próprio
eixo e demora um ano terrestre para terminar este movimento. Alguns astrônomos
afirmam que isso é possível, enquanto outros discordam dizendo que esse período
de rotação é muito longo para uma estrela tão pequena e densa.
Mas, o
que é realmente assustador é o conhecimento que dizem ter sobre o terceiro
astro do sistema Sirius ( o que tornaria esse sistema não só binário mas sim
triplo) , descoberto apenas muito recentemente pelos astrônomos, já que possui
um tamanho irrelevante perto dos dois outros astros do sistema, e por isso
levou quase meio século para ser descoberto. Os Dogons chamam este terceiro
corpo de Emme Ya, e dizem que é uma
estrela pequena com apenas um planeta em sua órbita. Os modernos
intérpretes dessa tradição chamam esta estrela de Sirius C.
Durante
muito tempo os dogons foram desacreditados por muita gente , incluindo o
famoso cético Carl Seagan , pois não existem muitas provas de que esses
conhecimentos fossem realmente milenares, mas com a descoberta de Sírius C,
ficou difícil desacredita-los. Alem disso, Germaine Dieterlen revelou ao mundo
um dos raros esquemas de sírius feito pelos Dogons que datava de pelo menos 500
anos atrás, o que já torna suficiente a credibilidade desse conhecimento.
A grande
questão sobre os dogons, além desse conhecimento preciso quanto a Sírius está
também em sua Fonte...
Afinal,
como um povo que não dispunha de instrumentos óticos poderia conhecer os
movimentos e as características da estrela mais brilhante, da sua companheira
pouco visível e de um terceiro astro menos visível ainda ?
Os dogons
explicam os seus conhecimentos astronômicos do sistema Sirius de uma forma
muito simples: seus antepassados os adquiriram de visitantes anfíbios
extraterrestres, chamados por eles de "nommos", provenientes da
estrela Po Tolo (Sirius B).
Contam
que os nommos chegaram pela primeira vez do sistema Sirius em uma nave espacial
que girava em grande velocidade quando descia e que fazia um barulho tão forte
quanto o rugido do vento. Também dizem que esta máquina voadora rebateu ao
aterrissar como se fosse uma pedra pela superfície da água, semeando a terra
com "jorros de sangue". Alguns dizem que "jorros de sangue"
na língua dogon é semelhante a "escape de foguete", o empuxo
invertido usado nos veículos espaciais. Os dogons também falam algo que pode ser interpretado como "nave
mãe" colocada em órbita. Isso não é tão estranho quanto parece: A Apollo
11 ficou em órbita lunar enquanto o módulo descia para fazer a primeira “alunissagem”
em julho de 1969.
Tudo isso
pode parecer ridículo se não fosse pelo paralelismo com outras civilizações que
apareceram na época das migrações dos antepassados dos dogons.
As
representações artísticas dos nommos assemelham-se ao
semideus babilônico Oannes (imagem ao lado),
com rabo de" peixe", e aos "anfíbios" dos acadianos conhecidos como Ea ou Enki.
Todos esses personagens
foram, para seus respectivos adoradores, os pais das suas civilizações.
Vale lembrar
que a Sirius A era conhecida também pelos
antigos egípcios como Sothis e Sírius B , Sept. A câmara do templo de Dendera ( templo de Hator, onde era feito o ouro monoatômico) foi construída de forma que a luz de
Sirius fosse canalizada por um corredor até o interior da câmara e parece que da mesma forma está realcionada a câmera da Rainha, nas pirâmides de Gizé . Afinal, Sírius estava relacionada a Isis, e o ano novo começava quando essa estrela se tornava visível.
Alguns acreditam que os nommos também estejam relacionados a Thoth... e aí a coisa complica!
Mas os mistérios de Sírius, no egito antigo e em outras culturas ficam para outro post!
No entanto, são muitas as coinscidências do passado... Difícil é saber o que e da onde eram esses Deuses que se repetem em todas as antigas histórias da humanidade. A conclusão que chego é a de que quanto mais se busca pela verdade percebe-se que menos sabemos, oh céus!
Abçs
Salu
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dogon
http://www.chavesdeenoch.org/html/camara_da_rainha.html
http://sirianos.blogspot.com.br/2010/07/as-racas-estelares-presentes-na-terra.html
Livro O mistério de Sirius
Yo, sou o menino que gosta de tubarões =x
ResponderExcluirGostei desse artigo, até porque eu sempre busco coisas relacionado ao passado dos animais marinhos, tanto que você sabe que expresso eles em uma Fabula que estou desenvolvendo etc.
Mas enfim, eu sempre quiz descobrir o que significa os tubarões para as civilizações antigas, as informações são muito excassas logico. O pouco que consegui é referente a Kamohoalli, um deus tubarão, guardião dos oceanos que era acreditado pelos havaianos antigos e a civilização dos moais.
Outras informações que havia encontrado é que a origem dos cetáceos + polvos + tubarões, é de origem de Sirius, mas apenas isso que encontrei, por isso tenho curiosidade por saber mais a respeito de sirius, e assim saber a "fonte" da origem dos tubarões e seu significado. Muito obrigado por essas informações adicionais. <3
Muito interessante a reportagem a respeito dos dogons. Na série Alienígenas do Passado do History Channel existe um episódio que também fala sobre este curioso povo. E, para mim, o que fica no ar é a seguinte pergunta: as divindades dos vários povos ao redor da Terra são as mesmas com epítetos diferentes, certo? Certo. Porém, a origem desses deuses varia, pois uns dizem que vêm da Constelação de Sírius; ou da de Órion ou de Nibiru. Então isto quer dizer que esses "seres das estrelas" (anunnaki) têm explorado muitos mundos no espaço afora? Achei, também, muito interessante poder baixar o ebook "Os Mistérios de Sírius" aqui nesta matéria do blog.
ResponderExcluirQuanto ao que o Doug mencionou sobre tubarões, cetáceos, polvos etc, eu também tenho a impressão que a falna e a flora (ou talvez quase toda) aqui da Terra (tanto marinha quanto não-marinha) são anômalas ou algo assim, pois não consigo "engolir" aquela teoria "oficial" sobre a tal "sopa primordial" que deu origem às várias espécies de animais e plantas aqui na Terra.
Abraços.
a verdade para a maiorias das pessoas não passa de uma grande ilusão criada para dibla a realidade dos fatos, no entanto acredito que daqui pra frente tudo ficara mas claro. parabésn pelo artigo um abraço.
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