sábado, 29 de dezembro de 2012

Os Dogons


Os dogons do Mali são um povo que vive em uma remota região no interior da África Ocidental - são cerca de 200 mil e a sua maioria vive em aldeias penduradas nas escarpas de Bandiagara, ao leste do Rio Níger. Não são considerados primitivos pois  possuem um estilo de vida bastante  complexo mas não são excelentes candidatos a possuir conhecimentos científicos , mas surpreendentemente, possuem um conhecimento muito preciso do sistema estelar de Sirius (incluindo pelo menos uma estrela que ainda não foi identificada pelos astrônomos ,na constelação de cão maior) e dos seus períodos orbitais.
 Os sacerdotes dogons dizem que sabem desses detalhes, pois receberam esse conhecimento diretamente de seus ancestrais (uma vez que sua tradição é oral e os desenhos e diagramas das órbitas são desenhados na areia, usando pedras para posicionar as estrelas e  suas órbitas com desenhos feitos com um simples pedaço de pau) , que foi passando de geração em geração pelos sacerdotes desde a antiguidade. Vale ressaltar que  Sirius B só foi descoberta, e mesmo assim por meios matemáticos, em 1844, mas os dogons já sabiam  claramente todos os detalhes dessa estrela sem a ajuda de nenhuma parafernália moderna, e isso inclui um telescópio.

Esses conhecimentos dogons foram publicados pela primeira vez em 1950, no "A Sudanese Sirius System", escrito pelos antropólogos franceses Germaine Dieterlen e Marcel Griaule (imagem ao lado), que viveram muito tempo com os dogons no final dos anos 1940. Os dois cientistas ganharam a confiança dos sacerdotes até o ponto deles lhe confiarem esses notáveis conhecimentos, muito ligados às suas crenças religiosas. Muito também é falado sobre eles no livro Os mistérios de Sirius. 

Para eles toda a criação está vinculada à estrelas que eles chamam de Po Tolo, que significa "estrela semente", qualificada pela astronomia como anã branca ( Sirius B). Os  dogons sabiam que a Po Tolo tem uma enorme densidade, totalmente desproporcional ao seu reduzido tamanho e acreditam que isso deve-se à presença do sagala, um metal extremamente duro e desconhecido na Terra e Continuam descrevendo que as órbitas compartilhadas da Sirius A e da Sirius B formam uma elipse, com a Sirius A.
Os dogons também dizem que a Sirius B demora 50 anos para completar uma órbita em volta da Sirius A, o que foi recentemente confirmado pela astronomia moderna , que estabeleceu seu período orbital em  50,4 anos.
 Igualmente intrigante é a sua afirmação de que a Sirius B gira em torno do seu próprio eixo e demora um ano terrestre para terminar este movimento. Alguns astrônomos afirmam que isso é possível, enquanto outros discordam dizendo que esse período de rotação é muito longo para uma estrela tão pequena e densa.
Mas, o que é realmente assustador é o conhecimento que dizem ter sobre o terceiro astro do sistema Sirius ( o que tornaria esse sistema não só binário mas sim triplo) , descoberto apenas muito recentemente pelos astrônomos, já que possui um tamanho irrelevante perto dos dois outros astros do sistema, e por isso levou quase meio século para ser descoberto. Os Dogons chamam este terceiro corpo de Emme Ya,  e dizem que é uma estrela pequena com apenas um planeta em sua órbita.  Os modernos intérpretes dessa tradição chamam esta estrela de Sirius C.  

 

Durante muito tempo os dogons foram desacreditados  por muita gente , incluindo o famoso cético Carl Seagan , pois não existem muitas provas de que esses conhecimentos fossem realmente milenares, mas com a descoberta de Sírius C, ficou difícil desacredita-los. Alem disso, Germaine Dieterlen revelou ao mundo um dos raros esquemas de sírius feito pelos Dogons que datava de pelo menos 500 anos atrás, o que já torna suficiente a credibilidade desse conhecimento.

A grande questão sobre os dogons, além desse conhecimento preciso quanto a Sírius está também em sua Fonte...
Afinal, como um povo que não dispunha de instrumentos óticos poderia conhecer os movimentos e as características da estrela mais brilhante, da sua companheira pouco visível e de um terceiro astro menos visível ainda ?
Os dogons explicam os seus conhecimentos astronômicos do sistema Sirius de uma forma muito simples: seus antepassados os adquiriram de visitantes anfíbios extraterrestres, chamados por eles de "nommos", provenientes da estrela Po Tolo (Sirius B).
Contam que os nommos chegaram pela primeira vez do sistema Sirius em uma nave espacial que girava em grande velocidade quando descia e que fazia um barulho tão forte quanto o rugido do vento. Também dizem que esta máquina voadora rebateu ao aterrissar como se fosse uma pedra pela superfície da água, semeando a terra com "jorros de sangue". Alguns dizem que "jorros de sangue" na língua dogon é semelhante a "escape de foguete", o empuxo invertido usado nos veículos espaciais. Os dogons também falam algo  que pode ser interpretado como "nave mãe" colocada em órbita. Isso não é tão estranho quanto parece: A Apollo 11 ficou em órbita lunar enquanto o módulo descia para fazer a primeira “alunissagem” em julho de 1969.
 
Tudo isso pode parecer ridículo se não fosse pelo paralelismo com outras civilizações que apareceram na época das migrações dos antepassados dos dogons. 
As representações artísticas dos nommos  assemelham-se ao semideus babilônico Oannes (imagem ao lado), com rabo de" peixe", e aos "anfíbios" dos acadianos conhecidos como Ea ou Enki.
 Todos esses personagens foram, para seus respectivos adoradores, os pais das suas civilizações.
Vale lembrar que a  Sirius A era conhecida também pelos antigos egípcios como Sothis e Sírius B , Sept.   A câmara  do templo de Dendera  ( templo de Hator, onde era feito o ouro monoatômico) foi construída de forma que a luz de Sirius fosse canalizada por um corredor até o interior da câmara e parece que da mesma forma está realcionada a câmera da Rainha, nas pirâmides de Gizé . Afinal, Sírius estava relacionada a Isis, e o ano novo começava quando essa estrela se tornava visível.
 Alguns acreditam que os nommos também estejam relacionados  a Thoth... e aí a coisa complica!
 Mas os mistérios de Sírius,  no egito antigo  e em outras culturas ficam para outro post! 

No entanto, são  muitas as coinscidências do passado... Difícil é saber o que e da onde eram esses Deuses que se repetem em todas as antigas histórias da humanidade.  A conclusão que chego é a de que quanto mais se busca pela verdade percebe-se que menos sabemos, oh céus!

Abçs
Salu

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dogon
http://www.chavesdeenoch.org/html/camara_da_rainha.html
http://sirianos.blogspot.com.br/2010/07/as-racas-estelares-presentes-na-terra.html
Livro O mistério de Sirius

3 comentários:

  1. Yo, sou o menino que gosta de tubarões =x

    Gostei desse artigo, até porque eu sempre busco coisas relacionado ao passado dos animais marinhos, tanto que você sabe que expresso eles em uma Fabula que estou desenvolvendo etc.

    Mas enfim, eu sempre quiz descobrir o que significa os tubarões para as civilizações antigas, as informações são muito excassas logico. O pouco que consegui é referente a Kamohoalli, um deus tubarão, guardião dos oceanos que era acreditado pelos havaianos antigos e a civilização dos moais.

    Outras informações que havia encontrado é que a origem dos cetáceos + polvos + tubarões, é de origem de Sirius, mas apenas isso que encontrei, por isso tenho curiosidade por saber mais a respeito de sirius, e assim saber a "fonte" da origem dos tubarões e seu significado. Muito obrigado por essas informações adicionais. <3

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  2. Muito interessante a reportagem a respeito dos dogons. Na série Alienígenas do Passado do History Channel existe um episódio que também fala sobre este curioso povo. E, para mim, o que fica no ar é a seguinte pergunta: as divindades dos vários povos ao redor da Terra são as mesmas com epítetos diferentes, certo? Certo. Porém, a origem desses deuses varia, pois uns dizem que vêm da Constelação de Sírius; ou da de Órion ou de Nibiru. Então isto quer dizer que esses "seres das estrelas" (anunnaki) têm explorado muitos mundos no espaço afora? Achei, também, muito interessante poder baixar o ebook "Os Mistérios de Sírius" aqui nesta matéria do blog.
    Quanto ao que o Doug mencionou sobre tubarões, cetáceos, polvos etc, eu também tenho a impressão que a falna e a flora (ou talvez quase toda) aqui da Terra (tanto marinha quanto não-marinha) são anômalas ou algo assim, pois não consigo "engolir" aquela teoria "oficial" sobre a tal "sopa primordial" que deu origem às várias espécies de animais e plantas aqui na Terra.
    Abraços.

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  3. a verdade para a maiorias das pessoas não passa de uma grande ilusão criada para dibla a realidade dos fatos, no entanto acredito que daqui pra frente tudo ficara mas claro. parabésn pelo artigo um abraço.

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