sexta-feira, 22 de julho de 2011

Califórnia sanciona lei que modifica livros didáticos e incluem o papel de homossexuais nos fatos históricos

Gay-Activists
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Numa ação que poderá ter repercussões nos Estados Unidos como nação, Jerry Brown governador da Califórnia (membro do satânico "Bohemian Club"), sancionou uma lei polêmica que ordena que as escolas públicas ensinem as crianças acerca “do papel e contribuições” de figuras homossexuais históricas dos EUA.
A lei também proíbe materiais que “contêm qualquer assunto que reflita negativamente” os gays na base da identificação sexual. (Além disto, irão ser produzidos e distribuídos novos livros didáticos com os novos ensinamentos).
Na quinta-feira, Brown sancionou a lei SB 48, que foi designada para entrar em vigor em janeiro do próximo ano, embora o jornal San Francisco Gate tenha feito o comentário de que a crise fiscal do estado está tão profunda que o governo da Califórnia não terá condições de comprar os novos livros didáticos até, no mínimo, 2015.
Promovida como um antidoto para o bullying contra gays nas escolas, a lei ordena que os livros didáticos coloquem em destaque os indivíduos homossexuais e suas atividades na história dos EUA. Simultaneamente, a lei reforça sua mordaça nos princípios religiosos, observando que “quaisquer doutrinas ou propagandas sectaristas ou denominacionais contrárias à lei” são proibidas.
O texto da lei termina com um tiro de advertência nas escolas particulares da Califórnia, declarando: “Esta assembleia legislativa determina que as escolas alternativas e independentes prestem atenção nas cláusulas desta lei à luz da Seção 235 das Leis Educacionais, que proíbem discriminação… em todo aspecto da administração das escolas alternativas e independentes”.
A lei não inclui nenhuma exigência de idade mínima, significando que as mudanças poderão afetar até mesmo os primeiros anos do ensino fundamental, comenta a agênciaBaptist Press.
“A história deve ser honesta”, disse o governador Brown numa declaração ao sancionar a lei, acrescentando que a lei “garante que as importantes contribuições dos americanos de todas as origens e modos de vida sejam incluídas em nossos livros de história”.
A assembleia legislativa havia aprovado a lei por uma votação de 49 a 25 em 6 de julho, depois de um debate acalorado. Tim Donnelly, deputado republicano, expressou da tribuna indignação com a lei.
“Penso que uma coisa é dizer que temos de ser tolerantes. Outra coisa totalmente diferente é dizer que meus filhos vão receber lições na escola de que esse estilo de vida é bom”, disse Donnelly, de acordo com a Associated Press. “Como cristão, estou profundamente ofendido”.
Enquanto isso, organizações que defendem a família estão expressando temor com as óbvias implicações da lei para o mercado nacional de livros didáticos.
“A realidade é que as grandes editoras de livros didáticos não criam diferentes livros didáticos para cada estado”, disse Brad Dacus, presidente do Instituto de Justiça Pacífica (IJP), numa declaração em 6 de julho. “Em vez disso, elas buscam cumprir ordens e contratos nos maiores estados, principalmente Califórnia e Texas. Como consequência, muitos estados menores são pressionados a aprovar os materiais escolares orientados na Califórnia, os quais têm agora de se prostrar diante das exigências de uma história homossexual”.
No começo deste mês, em união com outros bispos da Califórnia, o arcebispo José H. Gomez de Los Angeles criticou fortemente a lei SB 48 como um ataque nos direitos dos pais, dizendo que a lei “equivale ao governo rescrevendo os livros de história com base nas políticas dos grupos de pressão”.

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