Israel foi criado tendo como base a colonização da Palestina e o sionismo foi e continua sendo a ideologia desse processo colonizador.
A colonização sionista da Palestina tem como premissas básicas a expulsão do povo nativo palestino, a expansão territorial e a negação da identidade histórica, cultural e social dos palestinos enquanto agrupamento humano e como nação politica e geográfica. No Brasil, a colonização portuguesa utilizava-se da mão de obra negra escrava e indígena para extrair as riquezas naturais, tal como o ouro, e envia-las para Portugal. O sionismo, diferentemente do colonialismo português e de qualquer outro colonialismo da história, é o único que quer substituir um povo nativo, o palestino, por outro agrupamento humano, no caso os judeus.
Por mais que o sionismo procure justificar as razões desumanas e criminosas do seu processo colonizador, declarando que as perseguições aos judeus na Europa do século 18 e depois com o Holocausto, seriam a causa maior para estabelecer um Estado Judeu na Palestina, a verdade histórica prevalece e a justiça tarda, mas não falha. Ou seja, quando o sionismo mentiu dizendo que a “Palestina é uma terra sem povo, para um povo sem terra”, tinha como objetivo iludir a opinião publica mundial que na Palestina não havia palestinos e assim abrir o caminho para a expulsão, ocupação de territórios e a destruição de aldeias e cidades palestinas. Isso tem um nome: limpeza étnica da Palestina! É assim que o sionismo produziu os cerca de 5 milhões de refugiados palestinos que o cartaz (foto acima) informa, destruindo suas vilas e aldeias, confiscando e roubando suas terras e propriedades, no que é conhecido como a Nakba, a cátastrofe palestina, que tem como marcos os anos de 1947 e 48 e continua até os dias de hoje.
Um erro não justifica o outro: porque o sionismo, em nome dos que foram perseguidos e exterminados por Hitler, passou a perseguir e exterminar o povo palestino? Com o pretexto de proteger os judeus e não sofrerem mais perseguições, Israel, conduzido pela ideologia e as lideranças sionistas, se tronou o mais grave perigo contra os próprios judeus, já que Israel, com mais de 200 ogivas nucleares, produtor de guerras e massacres, construtor de um Muro do Apartheid, ocupante de terras pela força militar, carcereiro de pessoas que lutam pela sua liberdade, assassino de milhares e milhares de palestinos, colocou os próprios judeus num gueto trazendo mais insegurança do que segurança! Israel consegue, ao mesmo tempo, oprimir e massacrar o povo palestino e fazer com que os judeus sejam os representantes compulsivos das politicas suicidas de Israel!
Israel está isolada no Oriente Médio, construiu seu reduto de falsa segurança e não consegue fazer a paz verdadeira com os palestinos e árabes. Israel não cumpre as resoluções da ONU e as leis do direito internacional que apresentam as soluções para se chegar à paz. Estados Unidos é o único pais, a potencia imperialista, que mantem Israel em sua posição extremista, são, portanto dois extremistas, e os povos vão pagando a conta dessa aliança desastrosa que coloca em risco a própria paz mundial.
Quando me deparei com a matéria dos 50 outdoors em Nova York que denunciam como Israel roubou as terras dos palestinos e, como consequência, a expulsão de suas terras e como o lobby sionista nos EUA reagiu a esses outdoors, quis trazer esse texto aos leitores para que possam, cada vez mais, contribuir para a paz, serem solidários com o sofrido povo palestino e terem a oportunidade de saber, de conhecer, de transmitir, em nome da justiça, que o quarto maior e mais bem equipado exercito do mundo pode ser derrotado com a verdade! A verdade é a arma mais poderosa, usem a verdade! A ideologia sionista fascista e seu exército israelense não suportam a verdade. Os judeus de todo o mundo só estarão livres e salvos de qualquer perseguição quando reconhecerem que Israel e suas politicas de ocupação e negação dos direitos nacionais do povo palestino não representam seus valores judaicos e gritarem em alto e bom som: Israel não age em nosso nome! Os judeus podem contribuir muito para virar o jogo da guerra e serem, juntamente com os árabes e palestinos, os construtores de uma nova era de justiça, paz e desenvolvimento no Oriente Médio e no mundo.
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