quinta-feira, 5 de abril de 2012

Bactérias super resistentes estão surgindo em Portugal ...


Embora seja um tanto comum bactérias mais resistentes em hospitais ... eu chamo a atenção para o caso de um surto de uma dessas bactérias em uma população que possui o sistema imunológico destruído (por algumas vacinas e pela má alimentação)... imaginem isso?  Vamos a notícia que, embora não tenha aparentemente nada de conspiradora, nos ajuda a entender que esses pequenos organismos podem ser letais.
Uma equipe de Investigadores de Coimbra descobriu que em Portugal estão a surgir bactérias que além de multiresistentes aos antibióticos são também agressivas, um dado considerado preocupante tendo em conta a elevada taxa de infeções hospitalares.

"Recorrendo a estudos genéticos, temos verificado que estão a emergir estirpes simultaneamente resistentes e virulentas (violentas, agressivas), o que é preocupante", sustenta Gabriela Jorge da Silva, coordenadora da investigação, que está a ser desenvolvida, há uma década, na Universidade de Coimbra (UC).

Com a capacidade que as bactérias têm de transferir o seu material genético para outras famílias de bactérias, "a resistência à ação de antibióticos é cada vez maior", daí que "identificar estirpes bacterianas de origem animal ou hospitalar e os genes de resistência e de virulência, e a forma como estes se disseminam em vários ambientes, é de extrema importância para a compreensão do impacto na saúde pública da resistência aos antibióticos», afirma.



Gabriela Silva alerta, por isso, para a "necessidade urgente de um melhor controlo da infeção hospitalar e para a racionalização do uso dos antibióticos".

"O custo do tratamento de infeções provocadas por bactérias resistentes aos antibióticos é muito elevado, impõe novas consultas médicas, prolonga a hospitalização do doente, obriga à utilização de antibióticos mais caros e contribui para o aumento da taxa de mortalidade", conclui.

Segundo um estudo realizado em 28 países europeus, divulgado em setembro de 2011, a taxa de infeções em doentes internados em hospitais portugueses é de 11 por cento, muito acima da média total, que se ficou pelos 2,6 por cento.

Um comentário:

  1. Fico preocupado com isso, pois tenho pessoas queridas morando neste pais. Porem acredito muito nas autoridades e na medicina deste pais, que sao pessoas dignas e competentes para lidar e resolver o problema... "isso e fichinha para ELES" no ditado Brasileiro.

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