domingo, 12 de fevereiro de 2012

Milhares de iraquianos celebram a retirada das tropas dos EUA

Háháhá ... tenho certeza que você também não viu isso na TV:

Tradução e créditos para o Blog Caminho Alternativo 
Milhares de seguidores do clérigo xiíta Muqtada al-Sadr celebraram públicamente nesta terça em Bagdad a retirada das tropas estadunidenses do Iraque.  A celebração ocorreu na praça principal do bairro xiíta da cidade de Sadr, bastião político do religioso. Salah al-Obedi, clérigo xiíta e porta-voz de al-Sadr, disse: “Vamos considerar este ato como um ponto de partida para a reconstrução do Iraque e para restaurar o que foi destruído pela ocupação”.
O último militar estadunidense abandonou Iraque no passado 18 de dezembro, mas o despejo do exército estadunidense foi celebrado até depois dos rituais de Arbaeen, que se realizam a cada 40 dias depois do día de Ashura. Veja o vídeo: 



Em 2003, EUA e Gran Bretanha invadiram Iraque sob o pretexto de que o regime de Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa. Depois de três semanas de uma ofensiva intensa, as tropas da coalizão entraram na capital do país, Bagdad. O regime de Hussein foi derrocado. Em 1 de maio de 2003 o então presidente dos EUA, George Bush filho, deu por finalizada a ofensiva e anunciou o início da ocupação militar.
No total, cerca de 162.000 pessoas morreram desde março de 2003 até dezembro de 2011. De todas elas, quase 80% eram civís. As baixas no Exército estadunidense se estima em aproximadamente 4.500 efetivos.
Fonte: RT
Comentário do blog Caminho Altenativo
Essa é a “democracia” que os EUA querem levar aos países do Oriente Médio e para o resto do mundo.
Invadiram o Iraque, assassinaram seu governante, massacraram civís, destruíram toda a infraestrutura do país, cercaram os poços de petróleo colocando tropas de mercenários contratados em empresas privadas e depois que começaram a extrair o ouro negro retiraram as tropas do país. Adivinhe para onde estão sendo enviados estes soldados que foram retirados do Iraque? Pois é, estão agora em países como Arábia Saudita e Qatar, prontos para mais uma invasão, desta vez na Síria e Irã. Para levar mais “democracia” aos países ricos em petróleo.
O leitor pode não acreditar, mas a maioria dos iraquianos sentem saudades de Saddan Hussein, porque este “louco” não bombardeava seu povo como as tropas estadunidenses fizeram.
Com tudo isto, se aprende uma lição interessante. Quando um povo está num conflito interno, não se deve interferir de forma alguma. A solução deve ser encontrada pelos próprios. E em relação ao povo muçulmano existem várias tribos, que brigam entre si, e entre eles a solução das divergências deve ser encontrada.
Isto explica o porquê Kadafi tenha conseguido governar a Líbia por tanto tempo, por que além do povo líbio não passar por privações, era Kadafi quem conseguia administrar todas as reinvidicações de diversas tribos internas. Agora que mataram Kadafi, a Líbia está numa guerra civíl, por que cada tribo quer tomar o poder.
Nenhuma força estrangeira conseguirá dominar a Líbia, como não conseguiram também no Afeganistão e Iraque, porque as tribos vão se unir para derrotar o invasor externo, como se fosse um vírus.  É nesta hora que as forças invasoras como os EUA se aproveitam da situação, financiam a tribo que vai atender aos seus interesses financeiros. Esta é a tática de invasão usada pelos EUA e OTAN no Oriente Médio.

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