quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Príncipe William vai visitar Malvinas; Argentina vê provocação


O príncipe William deve desembarcar amanhã na base militar de Mount Pleasant, nas ilhas Malvinas (Falkland, em inglês), para uma missão de seis semanas junto à Força Aérea britânica.
A notícia foi comemorada por moradores de Stanley, a capital, onde bandeiras britânicas estão sendo colocadas nas ruas.
A viagem do membro da família real acontece em meio a um aumento de tensão entre Reino Unido e Argentina por conta da disputa pela soberania do arquipélago, localizado à 500 km do país latino-americano, mas que é um território britânico de ultramar.



A visita, que acontece a poucos meses do aniversário de 30 anos do início da Guerra das Malvinas, em abril, foi vista como uma provocação pelos argentinos, derrotados no conflito.

O ministério de Relações Exteriores da Argentina emitiu um comunicado em que lamentava a movimentação britânica.

"O príncipe William chegará às Malvinas como membro das forças armadas de seu país. O povo argentino lamenta que o herdeiro real venha ao território nacional vestindo o uniforme do conquistador e não com a sabedoria do homem de Estado que trabalha em serviço da paz e do diálogo entre as nações".

NAVIO DE GUERRA

No começo da semana, o Reino Unido já havia anunciado o envio de um poderoso navio de guerra, o HMS Dountless para a região, como parte de um reforço da proteção militar do arquipélago para a efeméride.

"É uma pena que a Argentina esteja agindo dessa forma em vez de buscar o diálogo. Nossas relações tiveram um momento de esperança, nos anos 90. Agora, Cristina Kirchner está usando a questão da soberania das Falkland como instrumento de propaganda política ignorando o nosso direito de escolhermos como queremos viver. Ela está cometendo um crime", disse à Folha Jan Cheek, membro da Assembleia Legislativa das ilhas.

Segundo o jornal britânico "Guardian", a diplomacia inglesa teme que Cristina leve à cabo a promessa de cancelar o voo da LAN que faz escalas em Río Gallegos, na Argentina. O voo é o único vínculo direto das ilhas com o americano.

"Isso só prejudicaria os latino-americanos que viajam para cá, e entre eles há muitos veteranos de guerra que vem para resolver contas com o passado, e chilenos, que vivem e trabalham aqui. Ainda temos nossa conexão com Londres, que garante nossas carências", completa Cheek.



http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-pr%C3%ADncipe-william-qual-seu-verdadeiro-papel

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