SEUL, 12 Abr (Reuters) - A Coreia do Norte lançou na sexta-feira (horário local) um foguete balístico carregando um satélite meteorológico, afirmou a rede de TV sul-coreana YTN.
A agência de notícias sul-coreana Yonhap também reportou o lançamento, que atraiu críticas internacionais devido a preocupação de que poderia aumentar a capacidade de Pyongyang de desenvolver armas nucleares.
Não foram reportados mais detalhes ou mesmo imagens até o momento para confirmar a informação.
(Reportagem de Ju-min Park)
http://2012umnovodespertar.blogspot.com.br/2012/04/coreia-do-norte-lanca-seu-foguete-com.html
Após falha de foguete, Coreia do Norte pode fazer teste nuclear
PYONGYANG/SEUL, 13 Abr (Reuters) - A Coreia do Norte anunciou nesta sexta-feira o fracasso do tão aguardado lançamento de um foguete, numa admissão rara e constrangedora para o Estado recluso e seu jovem líder. Diante do fracasso, acredita-se que o país tentará agora realizar seu terceiro teste com armas nucleares.
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O regime comunista dizia que pretendia colocar um satélite em órbita para celebrar o centenário do fundador da nação, Kim Il-sung, e marcar a ascensão ao poder do neto dele, Kim Jong-un.
"A possibilidade de um lançamento adicional de um foguete de longo alcance ou de um teste nuclear, além de uma provocação militar para fortalecer a solidariedade interna, é muito alta", disse um funcionário de alto escalão do ministério sul-coreano da Defesa numa audiência parlamentar.
EUA e Japão, que viam o lançamento do foguete como o teste disfarçado de um míssil balístico, disseram que ele caiu no mar após percorrer uma distância muito inferior à de um lançamento norte-coreano anterior.
A falha gera questionamentos sobre o governo da Coreia do Norte, que tem um dos maiores exércitos permanentes do mundo, mas não é capaz de alimentar seu povo sem ajuda externa, principalmente da aliada China.
"Sem dúvida o lançamento fracassado leva especulações para as ramificações da liderança em Pyongyang: um show de fogos de artifício deu errado no maior dia do ano", disse Scott Snyder, do Conselho de Relações Internacionais, dos EUA.
Num fato altamente excepcional, a Coreia do Norte admitiu pela TV estatal que seu novo satélite não entrou em órbita. Em 2009, o país disse ter tido sucesso num lançamento semelhante, enquanto outros países apontavam o fracasso.
A queda do foguete logo após o lançamento é um constrangimento para o terceiro membro da dinastia Kim a assumir o poder. Jong-un, que supostamente nem completou 30 anos de idade, assumiu o poder após a morte do pai, Kim Jong-il, vítima de um infarto em dezembro.
Para Baek Seung-joo, do Instituto de Análises de Defesa da Coreia, ligado ao ministério sul-coreano da Defesa, o anúncio pode ser a "indicação de uma mudança sutil na liderança norte-coreana", que estaria agora agindo com mais transparência.
"A decisão de vir a público com a admissão precisa ter partido de Kim Jong-un", disse.
O foguete voou poucos minutos, percorrendo pouco mais de cem quilômetros antes de explodir sobre o trecho de mar que separa a Coreia da China. O último foguete norte-coreano, em 2009, chegou a percorrer 3.800 quilômetros, causando alarme ao sobrevoar o Japão.
O lançamento viola sanções do Conselho de Segurança da ONU, mas o país deve evitar novas sanções, porque Rússia, China e Índia concluíram numa reunião que isso de nada serviria para melhorar a situação.
Potências regionais temem que a Coreia do Norte faça os lançamentos para aperfeiçoar sua tecnologia, com o objetivo de construir um míssil capaz de conduzir uma ogiva nuclear para os EUA. A Coreia do Norte insiste no caráter pacífico dos lançamentos.
(Reportagem adicional de Yoko Kubota e Nobuhiro Kubo em Tóquio, Jack Kim em Seul, Jeff Mason e Paul Eckert em Washington, Michael Martina em Pequim)
Nao sai de minha cabeça a idéia de que os EUA derrubam o brinquedinho do "PingPong"
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