domingo, 3 de junho de 2012

Síria: País enfrenta conspiração estrangeira e plano de destruição, diz Assad

O presidente da Síria, Bashar al-Assad afirmou hoje que o país enfrenta uma conspiração estrangeira para destruir o país e defendeu que a distinção "entre terrorismo e política" é importante para alcançar uma solução para a crise.
Após evidenciar que os atos de violência aumentaram enquanto continua o processo político, o líder destacou que a Síria "não enfrenta um problema político, mas um projeto para a destruição da nação cujo instrumento é o terrorismo".
"Caíram as máscaras e o papel da comunidade internacional nos acontecimentos na Síria é hoje óbvio", disse Assad no seu primeiro discurso público desde as eleições de 07 de maio, afirmando que a Síria enfrenta um "plano de destruição".



Para Assad, o país está envolvido em uma "verdadeira guerra" contra o terrorismo, que na sua opinião merece um tratamento "diferente ao dos assuntos internos. As portas ainda estão abertas para quem queira uma reforma verdadeira", asseverou Assad, que se mostrou disposto a travar um "diálogo incondicional" e contrário a qualquer "ingerência estrangeira".

Além disso, o presidente sírio pediu que as pessoas envolvidas na violência e que não cometeram delitos de sangue se entreguem, às quais se comprometeu não castigar.

Assad assinalou também que a Síria enfrenta uma "conspiração" internacional que foi sendo costurada durante décadas. O pronunciamento de Assad aconteceu depois que o enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, alertou do risco de uma guerra civil sectária na Síria, cuja crise
começou a ter repercussões em outros países.

À falta de avanços do plano de paz proposto por Annan se uniu esta semana a retirada dos embaixadores sírios dos principais países ocidentais, em resposta ao recente massacre de mais de uma centena de pessoas na região de Houla, no centro do país.

Em relação a este episódio de violência, Assad criticou a "difamação das Forças Armadas" e disse que seus inimigos "trabalham para criar uma divisão sectária e esta é sua última carta porque já se esgotaram todas as suas opções". 


Fonte: Diário Digital e EFE lido no IA notícia

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