O presidente russo, Dmitri Medvedev (C), e o premiê Vladimir Putin (E) participam de encontro do Conselho de Segurança do país em Gorki, arredores de Moscou
"Não vamos de nenhuma maneira limitar ou mudar nossos planos de desdobramento na Europa", ressaltou um comunicado o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Tommy Vietor. Por sua parte, um porta-voz do Pentágono, o capitão John Kirby, negou que o escudo antimísseis seja "uma ameaça" para a segurança da Rússia, de acordo com o canal de televisão Fox.
Medvedev anunciou que mísseis poderiam ser posicionados nas fronteiras da União Europeia se os EUA mantiverem seu plano de um escudo antimísseis. Em uma declaração televisionada, ele afirmou que os "sistemas de armas modernas" poderiam ser instalados em Kaliningrado se a Rússia, os EUA e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) fracassarem em chegar a um acordo.
Além disso, ele afirmou que Moscou poderia sair do novo Start (Tratado de Redução de Armas Estratégicas)que alcançou com Washington no ano passado. Os dois assinaram o tratado, que tem o objetivo de reduzir os arsenais nucleares - em abril de 2010, e o acordo foi ratificado em dezembro pelo Senado americano. A Rússia, por sua vez, o aprovou no Parlamento em janeiro.
Vietor ressaltou que "por múltiplos canais explicamos às autoridades russas que os sistemas de defesa antimísseis que planejamos desenvolver na Europa não são uma ameaça". "Os EUA foram abertos e transparentes com a Rússia sobre nossos planos de defesa antimísseis na Europa, que são reflexo de uma crescente ameaça para nossos aliados procedente do Irã que nos comprometemos a dissuadir", frisou o porta-voz governamental.
Além disso, Vietor indicou que os EUA seguem acreditando que a cooperação com a Rússia sobre a defesa antimísseis poderá melhorar a segurança de ambos países e de seus aliados na Europa.
No último dia 12 de novembro, Medbedev e Obama se reuniram no Havaí à margem da cúpula dos 21 sócios membros do Fórum de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) e voltaram a manifestar suas profundas divergências em relação ao escudo antimísseis. Medvedev disse que ambos os países continuam sua busca de possíveis soluções, mas que as posturas seguem afastadas.
Para a administração americana, o escudo tem objetivo de fornecer proteção contra a possível ameaça de mísseis de países como o Irã. Inicialmente, sob os planos da era Bush (2001-2009), a intenção inicial dos EUA era posicionar grandes seções de sua defesa na Polônia e na República Checa. Mas, em meio à vigorosa objeção russa, o presidente Barack Obama mudou o planejamento. Apesar disso, Moscou não está satisfeito de que os planos revistos não representem uma ameaça a seus interesses.
Também na terça-feira os EUA anunciarem que não compartilharão mais informações com a Rússia sobre as forças militares não nucleares na Europa. A informação vinha sendo fornecida ao governo russo sob o CFE, sigla em inglês para tratado sobre forças convencionais na Europa.
A Rússia suspendeu seu respeito ao tratado em 2007, mas Washington permaneceu fornecendo dados enquanto continuaram as negociações sobre uma defesa de mísseis. Analistas dizem que a medida dos EUA é amplamente simbólica, embora o Departamento de Estado americano tenha afirmado que seu objetivo era trazer a Rússia de volta à mesa de negociações.
"Não vamos de nenhuma maneira limitar ou mudar nossos planos de desdobramento na Europa", ressaltou um comunicado o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Tommy Vietor. Por sua parte, um porta-voz do Pentágono, o capitão John Kirby, negou que o escudo antimísseis seja "uma ameaça" para a segurança da Rússia, de acordo com o canal de televisão Fox.
Medvedev anunciou que mísseis poderiam ser posicionados nas fronteiras da União Europeia se os EUA mantiverem seu plano de um escudo antimísseis. Em uma declaração televisionada, ele afirmou que os "sistemas de armas modernas" poderiam ser instalados em Kaliningrado se a Rússia, os EUA e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) fracassarem em chegar a um acordo.
Além disso, ele afirmou que Moscou poderia sair do novo Start (Tratado de Redução de Armas Estratégicas)que alcançou com Washington no ano passado. Os dois assinaram o tratado, que tem o objetivo de reduzir os arsenais nucleares - em abril de 2010, e o acordo foi ratificado em dezembro pelo Senado americano. A Rússia, por sua vez, o aprovou no Parlamento em janeiro.
Vietor ressaltou que "por múltiplos canais explicamos às autoridades russas que os sistemas de defesa antimísseis que planejamos desenvolver na Europa não são uma ameaça". "Os EUA foram abertos e transparentes com a Rússia sobre nossos planos de defesa antimísseis na Europa, que são reflexo de uma crescente ameaça para nossos aliados procedente do Irã que nos comprometemos a dissuadir", frisou o porta-voz governamental.
Além disso, Vietor indicou que os EUA seguem acreditando que a cooperação com a Rússia sobre a defesa antimísseis poderá melhorar a segurança de ambos países e de seus aliados na Europa.
No último dia 12 de novembro, Medbedev e Obama se reuniram no Havaí à margem da cúpula dos 21 sócios membros do Fórum de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) e voltaram a manifestar suas profundas divergências em relação ao escudo antimísseis. Medvedev disse que ambos os países continuam sua busca de possíveis soluções, mas que as posturas seguem afastadas.
Para a administração americana, o escudo tem objetivo de fornecer proteção contra a possível ameaça de mísseis de países como o Irã. Inicialmente, sob os planos da era Bush (2001-2009), a intenção inicial dos EUA era posicionar grandes seções de sua defesa na Polônia e na República Checa. Mas, em meio à vigorosa objeção russa, o presidente Barack Obama mudou o planejamento. Apesar disso, Moscou não está satisfeito de que os planos revistos não representem uma ameaça a seus interesses.
Também na terça-feira os EUA anunciarem que não compartilharão mais informações com a Rússia sobre as forças militares não nucleares na Europa. A informação vinha sendo fornecida ao governo russo sob o CFE, sigla em inglês para tratado sobre forças convencionais na Europa.
A Rússia suspendeu seu respeito ao tratado em 2007, mas Washington permaneceu fornecendo dados enquanto continuaram as negociações sobre uma defesa de mísseis. Analistas dizem que a medida dos EUA é amplamente simbólica, embora o Departamento de Estado americano tenha afirmado que seu objetivo era trazer a Rússia de volta à mesa de negociações.
Fonte: AP, EFE, http://2012umnovodespertar.blogspot.com/
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