Documentos revelados indicam novas mortes pela injeção “obrigatória”.
Joe Kovacs
Gardasil, a controversa droga que tomou de assalto os debates entre presidenciáveis republicanos, está de volta às manchetes graças à descoberta de documentos que revelam mais 26 mortes associadas à vacina, criada para prevenir que meninas contraiam doenças sexualmente transmissíveis que podem levar ao câncer do colo do útero.
O grupo de interesse público Judicial Watch teve acesso a documentos da [agência de vigilância sanitária] Administração de Alimentos e Medicamentos (por meio da Lei de Transparência americana) com relatos detalhados sobre reações nocivas causadas pela vacina contra o vírus do papiloma humano, também conhecido como HPV.
“Os relatos de reações adversas detalham 26 novas mortes entre 1º de setembro de 2010 e 15 de setembro de 2011, além de ocorrências de epilepsia, paralisia, cegueira, pancreatite, problemas na fala, perda de memória de curto prazo e Síndrome de Guillain-Barré”, afirma a Judicial Watch.
De acordo com os documentos, as reações adversas associadas ao Gardasil relatadas à Administração de Alimentos e Medicamentos incluem:
* Informações de uma mãe a respeito de sua filha de 14 anos, saudável, que em agosto de 2007, janeiro de 2008 e junho de 2008 recebeu respectivamente a primeira, segunda e terceira dose do Gardasil. A mãe relatou que a paciente sofreu vários sintomas, incluindo fraqueza e formigamento nos dedos das mãos e dos pés, fadiga, muita dificuldade para dormir, infecção no trato urinário, cistos no ovário, problemas para levantar da cama e ataques epiléticos. Ela teve mais de 150 ataques epiléticos após a terceira vacina, em junho de 2008. Durante as crises, teve paradas respiratórias de 30 a 40 segundos. A menina foi diagnosticada com síncope neurocardiogênica e epilepsia. A mãe disse ainda que a paciente faleceu devido aos cistos no ovário. Ela acredita que os sintomas têm relação com a vacina Gardasil.
* Um artigo de jornal a respeito de uma menina de 18 anos, que em 10 de maio de 2007 recebeu a vacina no braço direito. A paciente, que estava há pouco tempo na faculdade, viajou para a casa dos pais para passar o fim de semana em 5 de outubro de 2007. Ao chegar, a jovem teria passado “um pouco mal", tomou uma aspirina e foi para cama. Acordou à 13h30 do dia seguinte “parecendo renovada”. Sentiu febre à noite e acordou à 1h da manhã de 7 de outubro de 2007 sentindo calafrios e forte dor de cabeça, reclamando que ela "parecia que ia explodir". Foi levada a um hospital local, onde uma tomografia axial computadorizada (TAC) no cérebro revelou meningococcemia no cérebro e no tronco encefálico. Ela foi imediatamente transferida para outro hospital, mas morreu na noite de 7 de outubro de 2007 devido a complicações da meningite.
* Um relato de um médico a respeito de uma menina de 15 anos que, em 26 de setembro de 2007, recebeu a segunda dose da vacina, e 30 minutos depois sentiu dores de cabeça. Ela foi para casa à noite e dormiu até a manhã seguinte. No outro dia, acordou e foi para a escola. A enfermeira da escola chamou a mãe da paciente e lhe informou que sua filha estava sentindo formigamento em ambas as mãos. Mais tarde, a menina voltou à sala da enfermeira sentindo tremores por todo o corpo. À noite, as coisas pioraram e a paciente começou a chorar devido a dores e queimação nas costas. Seus pais a levaram ao hospital. Na sala de emergência, teve desmaio e não conseguiu mais andar, pois estava paralisada da cintura para baixo. Segundo o relato, ela ficou hospitalizada por dois meses.
Em resposta às preocupações com os relatos de mortes entre as meninas que receberam a vacina, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças insiste em que “não há padrão anormal ou número suficiente de mortes que indiquem que elas estejam sendo causadas pela vacina”.
O presidente da Judicial Watch, Tom Fitton, afirma que “Esses relatórios despertam mais preocupações sobre a questionável segurança do Gardasil e fornecem várias razões para colocar um fim à pressão para aplicá-la em crianças. A insistência do Centro de Controle e Prevenção de Doenças em esconder as mortes é preocupante. As autoridades federais, estaduais e municipais precisam parar com a vacinação de crianças”.
A controversa vacina ganhou ainda mais atenção durante os debates entre os presidenciáveis, quando os candidatos atacaram o governador do Texas, Rick Perry, devido ao seu decreto que obrigava a vacinação de todas as crianças em idade escolar do estado contra o HPV.
“Obrigar crianças a tomarem injeções por decreto é simplesmente errado”, disse Michele Bachmann durante um debate organizado pelo Tea Party em 12 de setembro na cidade de Tampa, na Flórida.
Conservador contra conservador: Bachmann confronta Perry por ter imposto a vacinação da Gardasil nas meninas do Texas
O ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum também mirou a obrigatoriedade da vacina.
“Isso é uma grande loucura liderada pelo governo”, disse Santorum, sendo aplaudido pelos expectadores. “É uma péssima política, que nunca poderia ter sido feita”.
Perry disse que se arrepende da decisão de tornar a vacina obrigatória por decreto, mas afirmou que estava enfrentando o câncer.
“Afinal de contas, eu sempre vou errar em favor da vida”, disse Perry. “Afinal de contas, isso era uma questão de evitar o câncer”.
As vacinas obrigatórias não foram postas em prática, pois o poder legislativo do Texas reprovou a medida.
Como anteriormente reportado pelo WND, um especialista na droga afirma que ela não é apenas perigosa, mas ineficaz contra o câncer do colo do útero.
O Dr. Christian Fiala, que lutou com sucesso contra o uso da droga na Áustria, disse ao WND que “não há prova de uma relação causal entre HPV e câncer do colo do útero (correlação não é necessariamente causa) e não há prova de que a vacina contra o HPV reduza o número de casos de câncer do colo do útero, de forma geral”.
A Judicial Watch lançou uma investigação abrangente sobre os casos envolvendo a segurança do Gardasil em 2008, depois que a fabricante da droga, Merck & Co., deu início a uma grande campanha de lobby nos poderes legislativos locais para impor a obrigatoriedade do uso do seu produto por meninas.
Foi também em 2008 que a Judicial Watch teve acesso a documentos da Administração de Alimentos e Medicamentos relatando “choque anafilático”, “espuma na boca”, “convulsões tônico-clônicas generalizadas”, “comas” e “paralisias” como descrições das complicações causadas pelo Gardasil. A empresa queria que a droga fosse obrigatória para todas as meninas em idade escolar.
Anteriormente, autoridades haviam relatado mais de 30 mortes nos Estados Unidos, embora a organização ativista afirme que tenha havido quase 70 mortes, cerca de 800 reações “graves” e milhares de reações leves.
De acordo com uma reportagem da Reuters de 19 de outubro, até junho deste ano foram distribuídas 35 milhões de doses da droga nos EUA, e cerca de 18.700 “reações adversas” (que podem ou não ter sido causadas pela vacina) foram relatadas.
Dessas reações, 92% foram consideradas brandas (o que significa que elas não ofereceram risco de vida ou causaram dano permanente). As outras foram sérias e incluem coágulos no sangue e 56 mortes. Se as 26 novas mortes forem acrescentadas ao número oficial, o número de fatalidades subiria para 82.
A Reuters afirma que o Centro para Controle e Prevenção de Doenças estima que, em 2010, 48% das meninas entre 13 e 17 anos receberam pelo menos uma dose da vacina contra HPV, que é aplicada em 3 doses em intervalos de 6 meses. A taxa é maior do que a dos dois anos anteriores; mas ainda baixa, de acordo com a agência.
A porta-voz da Merck, Jennifer Allen Woodruff, disse ao WND que a droga atende a uma necessidade médica, que é a redução dos índices de HPV.
Ela afirma que a droga tem tido ampla aprovação pelo mundo, com 120 países tendo examinado e aprovado a sua utilização.
“Nada é mais importante para a Merck do que a segurança de nossas vacinas e das meninas que as utilizam”, afirmou Woodruff. “As informações sobre o Gardasil são claras e a sua eficácia e segurança... já estão provadas”.
Ela se recusou a dizer que a Merck não havia feito lobby entre os legisladores para a aprovação de leis que forçavam sobre as crianças e suas famílias a vacinação; afirmando, em vez disso, que a empresa focou em esforços de lobby com relação à “potencial obrigatoriedade escolar” em alguns estados.
Ela afirmou ainda que o objetivo da empresa era simplesmente fornecer informações para aqueles que tomassem a decisão.
No entanto, a vacina teve alguns reveses. A Agence France-Presse relatou em 2009 que as autoridades espanholas recolheram dezenas de milhares de doses da vacina depois que duas adolescentes foram hospitalizadas.
No Reino Unido, foi aberta uma investigação depois que duas jovens morreram após a injeção da vacina.
E a agência Daily News and Analysis da Índia afirmou que o Conselho Indiano de Pesquisa Médica suspendeu um programa de vacinação contra o câncer do colo do útero para meninas, após terem ocorrido mortes e complicações em cerca de 120 pessoas.
O blog The Truth About Gardasil também lançou um vídeo chamado One More Girl, que torna públicos vários questionamentos sobre a segurança do Gardasil.
Traduzido por: Luis Gustavo Gentil
Joe Kovacs
Gardasil, a controversa droga que tomou de assalto os debates entre presidenciáveis republicanos, está de volta às manchetes graças à descoberta de documentos que revelam mais 26 mortes associadas à vacina, criada para prevenir que meninas contraiam doenças sexualmente transmissíveis que podem levar ao câncer do colo do útero.
O grupo de interesse público Judicial Watch teve acesso a documentos da [agência de vigilância sanitária] Administração de Alimentos e Medicamentos (por meio da Lei de Transparência americana) com relatos detalhados sobre reações nocivas causadas pela vacina contra o vírus do papiloma humano, também conhecido como HPV.
“Os relatos de reações adversas detalham 26 novas mortes entre 1º de setembro de 2010 e 15 de setembro de 2011, além de ocorrências de epilepsia, paralisia, cegueira, pancreatite, problemas na fala, perda de memória de curto prazo e Síndrome de Guillain-Barré”, afirma a Judicial Watch.
De acordo com os documentos, as reações adversas associadas ao Gardasil relatadas à Administração de Alimentos e Medicamentos incluem:
* Informações de uma mãe a respeito de sua filha de 14 anos, saudável, que em agosto de 2007, janeiro de 2008 e junho de 2008 recebeu respectivamente a primeira, segunda e terceira dose do Gardasil. A mãe relatou que a paciente sofreu vários sintomas, incluindo fraqueza e formigamento nos dedos das mãos e dos pés, fadiga, muita dificuldade para dormir, infecção no trato urinário, cistos no ovário, problemas para levantar da cama e ataques epiléticos. Ela teve mais de 150 ataques epiléticos após a terceira vacina, em junho de 2008. Durante as crises, teve paradas respiratórias de 30 a 40 segundos. A menina foi diagnosticada com síncope neurocardiogênica e epilepsia. A mãe disse ainda que a paciente faleceu devido aos cistos no ovário. Ela acredita que os sintomas têm relação com a vacina Gardasil.
* Um artigo de jornal a respeito de uma menina de 18 anos, que em 10 de maio de 2007 recebeu a vacina no braço direito. A paciente, que estava há pouco tempo na faculdade, viajou para a casa dos pais para passar o fim de semana em 5 de outubro de 2007. Ao chegar, a jovem teria passado “um pouco mal", tomou uma aspirina e foi para cama. Acordou à 13h30 do dia seguinte “parecendo renovada”. Sentiu febre à noite e acordou à 1h da manhã de 7 de outubro de 2007 sentindo calafrios e forte dor de cabeça, reclamando que ela "parecia que ia explodir". Foi levada a um hospital local, onde uma tomografia axial computadorizada (TAC) no cérebro revelou meningococcemia no cérebro e no tronco encefálico. Ela foi imediatamente transferida para outro hospital, mas morreu na noite de 7 de outubro de 2007 devido a complicações da meningite.
* Um relato de um médico a respeito de uma menina de 15 anos que, em 26 de setembro de 2007, recebeu a segunda dose da vacina, e 30 minutos depois sentiu dores de cabeça. Ela foi para casa à noite e dormiu até a manhã seguinte. No outro dia, acordou e foi para a escola. A enfermeira da escola chamou a mãe da paciente e lhe informou que sua filha estava sentindo formigamento em ambas as mãos. Mais tarde, a menina voltou à sala da enfermeira sentindo tremores por todo o corpo. À noite, as coisas pioraram e a paciente começou a chorar devido a dores e queimação nas costas. Seus pais a levaram ao hospital. Na sala de emergência, teve desmaio e não conseguiu mais andar, pois estava paralisada da cintura para baixo. Segundo o relato, ela ficou hospitalizada por dois meses.
Em resposta às preocupações com os relatos de mortes entre as meninas que receberam a vacina, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças insiste em que “não há padrão anormal ou número suficiente de mortes que indiquem que elas estejam sendo causadas pela vacina”.
O presidente da Judicial Watch, Tom Fitton, afirma que “Esses relatórios despertam mais preocupações sobre a questionável segurança do Gardasil e fornecem várias razões para colocar um fim à pressão para aplicá-la em crianças. A insistência do Centro de Controle e Prevenção de Doenças em esconder as mortes é preocupante. As autoridades federais, estaduais e municipais precisam parar com a vacinação de crianças”.
A controversa vacina ganhou ainda mais atenção durante os debates entre os presidenciáveis, quando os candidatos atacaram o governador do Texas, Rick Perry, devido ao seu decreto que obrigava a vacinação de todas as crianças em idade escolar do estado contra o HPV.
“Obrigar crianças a tomarem injeções por decreto é simplesmente errado”, disse Michele Bachmann durante um debate organizado pelo Tea Party em 12 de setembro na cidade de Tampa, na Flórida.
Conservador contra conservador: Bachmann confronta Perry por ter imposto a vacinação da Gardasil nas meninas do Texas
O ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum também mirou a obrigatoriedade da vacina.
“Isso é uma grande loucura liderada pelo governo”, disse Santorum, sendo aplaudido pelos expectadores. “É uma péssima política, que nunca poderia ter sido feita”.
Perry disse que se arrepende da decisão de tornar a vacina obrigatória por decreto, mas afirmou que estava enfrentando o câncer.
“Afinal de contas, eu sempre vou errar em favor da vida”, disse Perry. “Afinal de contas, isso era uma questão de evitar o câncer”.
As vacinas obrigatórias não foram postas em prática, pois o poder legislativo do Texas reprovou a medida.
Como anteriormente reportado pelo WND, um especialista na droga afirma que ela não é apenas perigosa, mas ineficaz contra o câncer do colo do útero.
O Dr. Christian Fiala, que lutou com sucesso contra o uso da droga na Áustria, disse ao WND que “não há prova de uma relação causal entre HPV e câncer do colo do útero (correlação não é necessariamente causa) e não há prova de que a vacina contra o HPV reduza o número de casos de câncer do colo do útero, de forma geral”.
A Judicial Watch lançou uma investigação abrangente sobre os casos envolvendo a segurança do Gardasil em 2008, depois que a fabricante da droga, Merck & Co., deu início a uma grande campanha de lobby nos poderes legislativos locais para impor a obrigatoriedade do uso do seu produto por meninas.
Foi também em 2008 que a Judicial Watch teve acesso a documentos da Administração de Alimentos e Medicamentos relatando “choque anafilático”, “espuma na boca”, “convulsões tônico-clônicas generalizadas”, “comas” e “paralisias” como descrições das complicações causadas pelo Gardasil. A empresa queria que a droga fosse obrigatória para todas as meninas em idade escolar.
Anteriormente, autoridades haviam relatado mais de 30 mortes nos Estados Unidos, embora a organização ativista afirme que tenha havido quase 70 mortes, cerca de 800 reações “graves” e milhares de reações leves.
De acordo com uma reportagem da Reuters de 19 de outubro, até junho deste ano foram distribuídas 35 milhões de doses da droga nos EUA, e cerca de 18.700 “reações adversas” (que podem ou não ter sido causadas pela vacina) foram relatadas.
Dessas reações, 92% foram consideradas brandas (o que significa que elas não ofereceram risco de vida ou causaram dano permanente). As outras foram sérias e incluem coágulos no sangue e 56 mortes. Se as 26 novas mortes forem acrescentadas ao número oficial, o número de fatalidades subiria para 82.
A Reuters afirma que o Centro para Controle e Prevenção de Doenças estima que, em 2010, 48% das meninas entre 13 e 17 anos receberam pelo menos uma dose da vacina contra HPV, que é aplicada em 3 doses em intervalos de 6 meses. A taxa é maior do que a dos dois anos anteriores; mas ainda baixa, de acordo com a agência.
A porta-voz da Merck, Jennifer Allen Woodruff, disse ao WND que a droga atende a uma necessidade médica, que é a redução dos índices de HPV.
Ela afirma que a droga tem tido ampla aprovação pelo mundo, com 120 países tendo examinado e aprovado a sua utilização.
“Nada é mais importante para a Merck do que a segurança de nossas vacinas e das meninas que as utilizam”, afirmou Woodruff. “As informações sobre o Gardasil são claras e a sua eficácia e segurança... já estão provadas”.
Ela se recusou a dizer que a Merck não havia feito lobby entre os legisladores para a aprovação de leis que forçavam sobre as crianças e suas famílias a vacinação; afirmando, em vez disso, que a empresa focou em esforços de lobby com relação à “potencial obrigatoriedade escolar” em alguns estados.
Ela afirmou ainda que o objetivo da empresa era simplesmente fornecer informações para aqueles que tomassem a decisão.
No entanto, a vacina teve alguns reveses. A Agence France-Presse relatou em 2009 que as autoridades espanholas recolheram dezenas de milhares de doses da vacina depois que duas adolescentes foram hospitalizadas.
No Reino Unido, foi aberta uma investigação depois que duas jovens morreram após a injeção da vacina.
E a agência Daily News and Analysis da Índia afirmou que o Conselho Indiano de Pesquisa Médica suspendeu um programa de vacinação contra o câncer do colo do útero para meninas, após terem ocorrido mortes e complicações em cerca de 120 pessoas.
O blog The Truth About Gardasil também lançou um vídeo chamado One More Girl, que torna públicos vários questionamentos sobre a segurança do Gardasil.
Traduzido por: Luis Gustavo Gentil
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